6 de maio de 2009

E aos primeiros acordes o coração faz-se muito pequenino, a culpa é do calendário, do calor afrodisíaco, da saudade, mas desta vez outra, mais recente, a culpa é da vontade que não há meio de morrer, mesmo com certidão de óbito exigida durante vários dias. As palavras de outro tempo, que me estavam coladas à pele porque eram parte de uma história feliz, regressam agora, uma por uma, com novo significado, mais sentidas, com novas personagens, envoltas num perfume doce a cheirar a baunilha.

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