ando a servir de cobaia em experiências literárias, coisa que até me dá um certo gozo, porque a criatura escreve bem. o problema é que depois de ler aquilo as palavras não me saem pela ponta dos dedos, os homenzinhos minúsculos que por lá andam ficam constrangidos e acham que não tem nada para dizer. mesmo que pudessem contar as noites de esplanada com muitas gargalhadas e uma cumplicidade reencontrada, ou se pudessem falar de como de repente o que podia ser uma bonita história me soa a falso, a plástico, e não me sai da cabeça o cheiro a loja chinesa de onde fujo sempre a sete pés. valerá a pena ficar para ver o fim de uma história que ainda não começou?
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