31 de março de 2008

cheiros

Não há concentração possível quando a cabeça tenta lidar com a memória do cheiro das laranjeiras e das alfarrobeiras. O arrepio de pele na lembrança da mistura afrodisíaca das primeiras flores, o renascer, com a maresia que sobe da ria, galga lentamente a rua e me assalta naquelas vielas que me transportam facilmente para o passado.

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