cerras os lábios com força, com quanta força tens, para que nenhum som ou sopro se oiça. Na boca cerras os dentes, pressionas os molares um contra o outro com o interior dos lábios pelo meio quase até fazer sangue. prendes as mãos atrás das costas, usas algemas das quais atiras fora a chave. há frases que não podem ser ditas, perguntas que não podem ser escritas. a espera faz-se de silêncios ou de comentários vagos na banalização dos dias.
[escrito algures em março de 2012 sem razão conhecida]
A maratona do progresso
Há 1 dia
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