a roupa saiu do corpo directamente para a máquina. o corpo directo para a banheira. lavar o fumo, a cerveja entornada ao ritmo de passos de dança, a quase bebedeira. este post teve mil começos, porque esta é daquelas noites que precisam de ficar registadas, enquanto se ouviam as músicas de sempre, arcade fire, joy division, red hot, u2, b52, e não sei quantas coisas nunca ouvidas. 'o armando não dá duas de seguida', dizíamos, ou gritávamos, fazendo-nos ouvir acima dos decibéis que fazem tremer as paredes, que passam pelas condutas de ar, que se ouvem ainda mais na casa de banho. não fiquei para ouvir janis. a noite acabou mais cedo, mas valeu cada momento. uma pulseira de festival, entregue à porta, como quem recebe velhos amigos, cerveja à borla a noite toda e os movimentos cada vez mais lentos, e o sorriso cada vez mais rasgado, as gargalhadas cada vez mais altas. três horas de dança fazem mais pela sanidade mental de uma mulher do que horas e horas de psicanálise e os bares eleição do cais sodré estão de novo de portas abertas. finalmente.
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