16 de fevereiro de 2010

fate

[Julia Fullerton Batten]

"Mesmo assim, pensei eu, continuarei a gostar dela, a menos, claro, que eu não me tenha transformado no ser incompreensível que de algum modo já sou. Era impossível, enfim, que deixasse de gostar dela, o que de certa maneira me pareceu um alívio, como naqueles dias em que nos levantamos, tomamos duche, fazemos a barba, saímos para a rua, chegamos ao trabalho e agradecemos ao céu a certeza de que mais tarde ou mais cedo teremos de morrer."

Os objectos chamam-nos, Juan José Millás

3 comentários:

Unknown disse...

corrige "agradecemos"

Sal disse...

obrigada pelo reparo. está corrigido :)

Unknown disse...

és um prazer de acompanhar... "obrigado sou eu" pelo rss no mail.app... podes apagar o reparo e estas linhas...