A sério que eu casava com um homem com uma voz assim, apaixonava-me, perdia a cabeça, como um dia a perdi por um homem que escrevia demasiado bem, se é que é possível escrever demasiado bem, era um amor literário e os amores literários nunca acabam bem, são dramáticos, a puxar para a lágrima e para o sangue. o homem continua a cantar, agora só para mim, o som saí das colunas mas eu continuo a achar que estou no campo pequeno, aos pulos e aos saltos, com pele de galinha e um sorriso rasgado. a pensar que são outra descoberta recente, como o cohen, os national, os artic, os nin. 2009 ficará para a história como o ano em que aprendi a ouvir música. ah! também me apaixonava pelo Matt Berninger, mas esse só com um saco na cabeça.
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