Parti uma unha enquanto vestia as meias o que, acto contínuo, fez com que rasgasse as meias, como parti a unha não sei, estava demasiado distraída a pensar que preciso de encontrar um poema para desenhar numa parede, demasiado distraída a pensar que o sangue de boi não combina com o sofá pelo qual me apaixonei e onde é fácil imaginar longas tardes de leitura com uma chávena de chá ao lado durante o inverno ou com embalagens XL de Häagen-Dazs durante o verão. Posso trocar de sofá, porque a parede fica, mas continua a precisar de um poema.
A maratona do progresso
Há 1 dia
1 comentário:
Toda a vida é um sonho. Ninguém sabe o que faz, ninguém sabe o que quer, ninguém sabe o que sabe.
"Livro do Desassossego", Bernardo Soares
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