© Hedi Slimane Corpo, lembra-te não só do quanto foste amado,
não só das camas onde te deitaste,
mas também daqueles desejos que para ti
brilhavam nos olhos abertamente,
e tremiam na voz - e algum
obstáculo casual os frustrou.
Agora que tudo está no passado,
quase parece como se também àqueles
desejos tivesses sido dado - como brilhavam,
lembra-te, nos olhos que para ti olhavam;
como tremiam na voz, para ti, lembra-te, corpo.
Os poemas, Konstandinos Kavafis
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