28 de julho de 2009

Psicanálise com vista para o mar

Essa sou eu, aqui dita nas tuas palavras, desnudada, sem aviso. Lês-me como a um livro, sem que eu tivesse percebido o quanto de mim havia já em ti. Essa sou eu, sem tirar nem pôr, preto sobre branco. Gargalhadas para pintar de outros tons o que não quero ouvir por palavras tuas. Essa sou eu. Inteira. Essa sou eu com dores de adolescente, com medos, como não quero que me vejas. Essa sou eu. Passado sem futuro.

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