2 de novembro de 2008

Continuamos a roubar minutos à vida e queremos acreditar que só existimos nós, por minutos, por horas, que o brilho nos olhos, aquele que tens quando olhas para mim, é a única coisa que interessa, sabes que não consegues disfarçar?, que já me chamaram a atenção, e eu que não, que é tudo imaginação, que passou tudo, incluindo a dor, que já não existimos. Queremos acreditar que entramos juntos num carro para não nos separarmos, que nos amamos até de manhã, o melhor sexo das nossas vidas. Porque é que o corpo não esquece o que lhe mandamos esquecer?

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