23 de outubro de 2008

Preciso de palavras que me acalmem. Que me ameiguem. Tenho as minhas e as que li ontem à noite, enrolada no sofá, o chá a fumegar na mesa do canto, os cigarros à distância de um braço. Preciso de palavras que me ameiguem, cansada desta faceta beligerante. Palavras como as que diziam, preto no branco, que os corações só se partem uma vez, mesmo que desfeitos em mil pedacinhos, que tudo o que vêm a seguir são meros aranhões.

“Go ahead and still my heart
To make me cry again
Cause it will never hurt
as much as it did then
When we were both right
And no one had blame
But now I give up
On this endless game”

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