A mania que ele tem de aparecer aqui tipo fantasma, sem pré-aviso, é estar distraída e ouvir uma voz doce, que arrepia a espinha, levantar e cabeça e dar de cara com um sorriso lindo, e a vida que se vê de repente em flashback, toda num segundo, o toque, os cheiros, o riso, a pele, a palavra, e foi há tanto tempo, há demasiado tempo e mesmo assim ainda baralha os sentidos, ainda me tira o tapete. Já não há nada, morreu tudo lá muito longe. É um mito urbano.
3 comentários:
Anónimo
disse...
Passado uns dias as imagens atenuam e volta ao mito... E as dores vão passando e fica apenas a crosta à espera que uma qualquer pancada desprevenida lembre que a ferida existe.
3 comentários:
Passado uns dias as imagens atenuam e volta ao mito...
E as dores vão passando e fica apenas a crosta à espera que uma qualquer pancada desprevenida lembre que a ferida existe.
[merda...]
perigoso... principalmente quando nos apanha desprevenidos
Mas será que nos apanha mesmo desprevenidos? Ou será que sempre lá esteve e ninguém quis ver?
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